Categoria: RPG

  • Old Dragon – Segunda Edição

    Old Dragon – Segunda Edição

    Esse post não é publi. Ë na verdade um reconhecimento e de certa forma um agradecimento ao time da Buró Editora pelo financiamento coletivo do OD2 – Old Dragon 2ª edição.

    Ano passado foi realizado o financiamento coletivo do Old Dragon no Cartase e para supresa de alguns ele foi financiado em 48 minutos. Sim, foi rapidão por diversos motivos: É um sistema que nos lembra os antigos AD&D, ou seja é nostálgico. Possui regras simples para os iniciantes e também apresenta aprimoramentos para campanhas épicas, que atendem aos jogadores mais experientes.

    Além do livro básico e monstros, eles criaram o livro de regras expandidas para níveis épicos e diversos aprimoramentos como vantagens e desvantagens, raças, classes. Também trouxeram os dois novos cenários oficiais: Valência e Arkhi. Ou seja, se tornaram ao meu ver um sistema completo para RPG medieval. Tudo isso sendo genuinamente brasileiro, não devendo nada aos gringos, o que da mais orgulho ainda.

    Outro ponto super importante é o OD Online. Local onde pode-se comprar os livros, permite acesso as suas versões em pdf e mais do que isso: tem um sistema para gerenciar personagens, campanhas ou ainda acessar informações completas sobre equipamentos, magias e monstros. Cara, além do “sistema” eles criaram um belo lugar para organizar as mesas de RPG.

    Por fim, tô aqui na expectava da chegada de todo o material, em breve. Afinal esse foi outro ponto super positivo do financiamento: eles nos deixaram a par de cada etapa da produção. Estavam abertos a nossa contribuição quanto a correções e até mesmo as chatices de alguns sobre regras e possíveis direcionamentos. Valeu Buró vocês são top #tmj!

  • Crônicas de Morsevra – Pub Agabaoo

    Crônicas de Morsevra – Pub Agabaoo

    Contam os bardos que Altáriël, o doente, fora um visionário. Além de estar além do seu tempo, em função da engenharia de alto nível aplicada na construção da Cidade de Morsevra, ele também pensava no bem-estar daqueles que a frequentariam.

    Entre um alinhamento e outro, feito com os mestres construtores, dizem que Altáriël queria oferecer aos visitantes da cidade um espaço de descanso aconchegante. O melhor que pudesse ser ofertado aos visitantes e independente do nível de riqueza que tivessem.

    Foi ali que um anão construtor e especialista em carpintaria, chamado Agabaoo, entrou na história. Dizem que ele não só apoiou as ideias do rei desde o início, como também disse ter o sonho de construir um ponto de encontro aos visitantes da cidade.

    Agabaoo já havia conquistado a confiança do rei, quando liderou a construção das pontes sem fundo. Então quando eles se apoiaram na ideia da estalagem/taverna o rei desprendeu uma pequena fortuna, para que o sonho do anão fosse realizado.

    Dia após dia, o grupo de trabalhadores sob o comando do anão, promoveu a construção do lugar. Foram meses até que tudo ficasse do jeito que Agabaoo queria e para que a inauguração coincidisse com a da cidade.

    Como é de conhecimento de todos, Altáriël ficou doente e morreu antes do término da cidade. Dizem que um dos últimos que conversou com o rei, obviamente antes dos herdeiros, foi Agabaoo. Parece que no papo em seu leito de morte, o rei lhe fez um último pedido sobre a estalagem: que o lugar reflita a beleza de Morsevra.

    Um bardo me contou que o após o pedido de Altáriël e sua morte. Agabaoo passou um tempo triste, mas usou suas últimas moedas de outro para construir um terceiro andar na construção. Local onde montou um quarto para si próprio, onde também há uma varanda com a melhor vista para as famosas pontes de Morsevra.

    Anos mais tarde veio a tomada do castelo pelos reis magos. Governantes que o controlam atualmente a cidade, mas Agabaoo não entrou em conflito com eles e conseguiu permanecer como dono do lugar até sua morte.

    Desde então, o lugar já teve diversos donos, mas a construção foi tão bem-feita que o lugar praticamente não precisou de manutenção e permanecesse igual desde a sua inauguração. Além disso, dizem que o quarto onde Agabaoo dormia foi fechado magicamente após sua morte, o que gerou mais lendas.

    Uma das lendas diz que o lugar pode ter uma passagem secreta que leva até os aposentos do rei. Já outra famosa é que no tal terceiro andar foram guardadas relíquias antigas. Possivelmente, algum presente de Altáriël ou até mesmo o lucro que o Anão obteve em todos os anos de trabalho.

  • Crônicas de Morsevra

    Crônicas de Morsevra

    Sistema: Old Dragon
    Mundo: Legião
    Campanha: Crônicas de Morsevra

    Prelúdio

    Morsevra é uma cidade estado localizada a noroeste da grande floresta Élfica e às margens da baia de Nastur. Sua construção foi encomendada pelo lendário e primeiro rei Elfo mago de Morsevra, Altáriël, o doente. Sobre a apavorante fissura de Elermov, um cânion praticamente sem fundo, mas de formação recente e afluente do rio torto. 

    Contam que ao longo dos 59 anos de sua construção, foram muitos os que perderam sua vida por ali. Principalmente no último ano, quando Altáriël teve graves problemas de saúde, que culminaram em sua morte. Até hoje bardos cantam que o velho Elfo estava com a saúde em dia. Sendo um envenenamento a mais provável causa de seu falecimento. Porém, depois de 141 anos, nada de concreto foi revelado. 

    Outro fato importante é que os herdeiros de Altáriël perderam o poder logo em seguida à sua morte. Quando o reino passou a ser comandado por um grupo de reis magos, numa espécie de governo coletivo. Apesar disso, espalha-se o boato de que tudo pode mudar novamente. Tendo em vista a ascensão militar de uma herdeira de sangue de Altáriël, a sedutora Linyah.

    Linyah é a descendente mais nova de Cillileas, único filho sobrevivente de Altáriël,, que passou boa parte de sua existência escondido na Floresta da Mãe Vingadora. Ele preferiu a vida tranquila e se isolou com sua família, depois que todos os seus irmãos fracassaram na tentativa de retomar o trono.

    O exército de Linyah é formado em sua maioria por mercenários em busca de riqueza e títulos de nobreza. Ambos prometidos pela sedutora princesa de todas as formas possíveis. Dizem inclusive que a revolucionária já prometeu casamento para muitos e isso é tido como uma moeda de troca nas apostas.

    Muitos mercenários também atuam na pirataria e usam Morsevra como banco. Tendo em vista a alta segurança proporcionada pelo exército de Golens de carne, controlados pelos reis magos. Outro grande atrativo da cidade são os calabouços subterrâneos que foram transformados em lojas diversas ou cassinos, com todos os tipos de jogos, dos exóticos aos bizarros.  

    Se visitar Morsevra não deixe de ir ao famoso pug Agabaoo, hospedagem e ponto de encontro da elite. Se possível, também faça um passeio pelas famosas pontes sem fundo, do centro da cidade. Aliás, lá tem uma linda vista para o castelo, uma fortaleza que parece flutuar em meio a fissura de Elermov. E se ainda der tempo, leve um retrato seu pintado na hora às margens da grande cachoeira Aodhairian. Uma singular entrada de água do rio Torto, que na época das chuvas de verão deságua no infinito da fissura. 

  • Personagem Halfling para Old Dragon

    Personagem Halfling para Old Dragon

    Nome: Athemir Red Rock
    Sistema: Old Dragon
    Nível: 6
    Raça: Halfling
    Idade: 31 anos
    Alinhamento: Ordeiro
    Classe: Homem de Armas
    Especialização: Guerreiro
    Arma principal: Besta

    A história de Athemir

    Athemir nasceu na região de Entremares, numa comunidade agrícola do vale central de Ryanon. Seus pais, irmãos e todo mundo que conhecia vivia em torno da produção de alimentos. Entretanto, desde muito novo o Halfling sempre demostrou muito interesse na caça e com o tempo o tempo se especializou em armas de ataque a distância, principalmente as bestas de mão.

    No início de sua idade adulta a comunidade passou por uma grande seca e atividades como extrativismo, pesca e caça ganharam foco. Foi ali que a vida de mercenário lhe foi proporcionada, inclusive a participação em grupos exploratórios.

    Em suas andanças, Athemir conheceu Gondar, a cidade-estado dos Grizzis e Porto Invicto, cidade-estado dos invictinanos. Onde aprendeu a conviver com os humanos e se tornou muito próximo de uma elfa pirata, chamada apenas de Fhall.

    Sempre que possível o Halfling separa parte de seus rendimentos e leva para sua família na comunidade rural. No entanto faz mais 33 luas desde a última vez que ele apareceu por lá. Situação que o deixa um tanto aflito, pois a saudade afeta seus sonhos a noite.